
Quem me dera ter raízes, que me prendessem ao chão.
Que não me deixassem dar um passo que fosse em vão.
Que me deixassem crescer silencioso e erecto, como um pinheiro de riga, uma faia ou um abeto.
Quem me dera ter raízes, raízes em vez de pés.
Como o lodão, o aloendro, o ácer e o aloés.
Sentir a copa vergar, quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado, pelas raízes, ao chão.
Jorge Sousa Braga, Herbário
Realmente com este vendaval é melhor em vez de pés ter raízes, senão lá vai a sardinha ter com as suas comadres!
Nem imaginam o que é andar na rua com este tempo, as pessoas sp a olharem, como quem pensa será q ela voa?? O que vale é que há sempre alguém ou algo onde me posso agarrar!
2 comentários:
Eu não me importo nd de estar sp ctg só para te agarrar :D
Beijaoooooooooo
looooooooooooooooooooool :P
sinceramente pareces mesmo que vais voar.... tá muito bonito o poema...
jinhos miuda, aparece... :D
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